sexta-feira, junho 29, 2007

Novo livro do Professor Moran

Este é o resumo do novo livro do professor Moran feito pela Editora Papirus.Estou ansiosa para comprá-lo e lê-lo, pois sem dúvida será mais uma belíssima obra deste autor.
A escola é pouco atraente". Com base nessa afirmação, José Manuel Moran traça nesse livro um paralelo entre a educação que temos e a que desejamos para nossos alunos, mostrando as tendências para um novo modelo de ensino. A obra analisa principalmente as mudanças que as tecnologias trazem para a educação presencial e a distância, em todos os níveis de ensino, sem esquecer o papel que professores e gestores terão que desempenhar nessa revolução. As redes digitais possibilitam organizar o ensino e a aprendizagem de forma mais ativa, dinâmica e variada, privilegiando a pesquisa, a interação e a personalização dos estudos, em múltiplos espaços e tempos presenciais e virtuais.
Assim, a organização escolar precisa ser reinventada para que todos
aprendam de modo mais humano, afetivo e ético, integrando os aspectos individual e social, os diversos ritmos, métodos e tecnologias, para ajudarmos a formar cidadãos plenos em todas as dimensões".

Muito legal

Conheci o site MIDOMI. É muito legal!!!
Descobri este site visitando a página do do Prof. Eziquiel Menta, www.escolabr.com)
É um site de que acabou de ser lançado e faz busca por som. O usuário arrisca cantar uma música qualquer ou assobiar a letra dessa música que ele procura e encontra.
Experimente!!
Se és cantor(a) de chuveiro, experimente!! Vais adorar!!!

Mapas conceituais em flash...jóia!!!

O bubbl.us, é um site que permite a construção de mapas conceituais em flash e faz uso uso da tecnologia da Web 2.0.É muito interessante!!
Vale a pena conferir!!!!Eu experimentei e achei muito legal...os alunos vão adorar trabalhar com este programa!!
Confiram, mas planejem primeiro!!!

Second Life

Você já explorou ou conhece o Second LIfe?
Entre no mundo dos negócios e educação, conhecendo um pouco mais deste mundo virtual.
Boa leitura!!

Falta cultura digital na sala de aula

Especialista em Mídia e Educação da Universidade Católica de Milão diz que a tecnologia e seu conteúdo devem fazer parte do dia-a-dia escolar
Fala, mestre! PIER CESARE RIVOLTELLA

Internet: o que muda na escola?

Enquanto adultos de 43 cidades do Brasil decidiam o futuro da administração municipal, outro pleito movimentou muita gente que ainda nem possui título de eleitor. Crianças de todo o país fizeram campanha e votaram em bichos da fauna brasileira para ocupar o cargo de prefeito da floresta. A atividade, promovida pelo portal Educacional, envolveu 9.500 crianças de 88 escolas do país. O vencedor na educação infantil foi a onça. No ensino fundamental, deu golfinho. O projeto conjunto é uma das novidades que surgiram com a chegada da internet às escolas - uma novidade que, ao menos em tese, pode mudar radicalmente a lógica do ensino.



Projetos como o das eleições pipocam nas escolas mais plugadas, transformando o jeito de ensinar e aprender. Os colégios da rede privada investiram pesado em computadores. Só a escola Nossa Senhora das Graças, de São Paulo, gastou cerca de R$ 200 mil para turbinar o laboratório de informática. Afinal, esse é um quesito que chama cada vez mais a atenção dos pais na hora de matricular os filhos. ''Não é mais possível pensar a escola sem o computador'', diz Carlos Seabra, educador e diretor de tecnologia do Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos. A questão, de agora em diante, é que alguns saberão como aproveitar a novidade para a melhoria do ensino, enquanto outros a usarão apenas como propaganda.



Uma escola paulistana investiu R$ 200 mil em novos computadores

Com erros e acertos, tanto o ensino privado quanto o público estão se adaptando. Alguns professores ainda assistem à transição com medo. Os que não se deixam apavorar colocam sua sede de conhecimento à disposição da novidade. Crianças e jovens, por sua vez, desvendam novos mundos e desenvolvem o raciocínio como nunca. ''No mundo da informação, o papel do professor é ensinar os alunos a buscá-la'', diz Márcia Blasques, do portal Klickeducação. O professor deixa de ser informador para ser formador. Por isso, equipar o laboratório sem mudar o estilo das aulas não basta. ''Escolas que têm projetos pedagógicos ruins usarão a tecnologia de maneira ruim'', diz Fernando Almeida, consultor em novas tecnologias da educação. ''O uso da tecnologia potencializará esse projeto fraco e desconexo, que só terá aparência de modernidade'', diz. Quem se limita a ensinar o que é e-mail ou o manuseio de programas de texto e planilhas está sendo tão ineficiente e enfadonho quanto aqueles professores que rabiscam tabuada na lousa. A chave está em ensinar os alunos a crescer na era da informação.



OS PRINCIPAIS PORTAIS
www.educacional.com.br
Líder no mercado, tem 465 mil assinantes de 238 escolas

www.klickeducacao.com.br
Pioneiro, tem 12.500 assinantes e ganhou três IBest

www.educarede.org.brAberto ao público, teve 1,3 milhão de pageviews em setembro

Para ajudar na tarefa, empresas e escolas montaram portais educacionais. São sites que oferecem pesquisa qualificada e atividades que vão desde simples salas de bate-papo até a escrita de livros com autores famosos como Ziraldo e Luis Fernando Verissimo. Oferecida pelo portal Educacional, a atividade encanta os alunos. No caso da oficina com Verissimo, as crianças podiam ser co-autoras de oito diferentes contos iniciados pelo escritor gaúcho. Hoje, estão plugadas no site 465 mil pessoas, entre alunos, pais e funcionários de 238 escolas. Pioneiro no setor, o Klickeducação foi ao ar pela primeira vez em maio de 2000. De lá para cá, angariou 12.500 assinantes. O site já venceu o prêmio IBest três vezes e, atualmente, integra o canal de educação da AOL. Depois de dois anos de sucesso, passou a cobrar em torno de R$ 20 mensais pelo acesso. Há quem acredite que as mensalidades transformam a internet em uma ferramenta elitista. Por conta disso, a Fundação Telefônica e a ONG Cenpec criaram o Educarede, site de conteúdo educacional aberto. Inicialmente, atenderia apenas escolas da rede pública. Mas pesquisas mostraram que 18% dos acessos são de instituições particulares.
Os colégios que conseguem fazer a ponte pedagógica entre o real e o virtual desenvolvem melhor a potencialidade dos alunos. O computador fez da educação um processo construtivista, em que professores e alunos aprendem juntos todo o tempo, e não se limitam mais a copiar o que está nos livros ou já foi dito por alguém.
A teoria construtivista diz que a melhor educação acontece quando o professor ensina o aluno e vice-versa, num modelo que elimina a postura de que quem dá aula é o detentor da verdade. Essa quebra na hierarquia é uma das novidades que mais assustam professores acostumados com o estilo tradicional.

Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG67290-6014,00.html

Sem avaliação não há gestão

Hoje pela manhã assisti à videoconferência no site da SEC http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/educa.jsp , com a conferencista e a consultora do CONSED,Heloísa Lück.
A conferencista abordou aspectos importantes sobre "O processo de auto-avaliaçõ na gestão escolar e o prêmio nacional de referência em gestão escolar".
Dentre as reflexões e anotações que fiz a partir da explanação da conferencista, o que mais chamou-me a atenção, enquanto professora, foi a questão dos registros, uma vez que ela deixou claro que nós, professores e gestores, não podemos fazer monitoramento sem registros.
"Quem vê que a escola aproveita bem os recursos da realidade que tem, investe e auxilia esta instituição...valoriza e colabora para que esta cada vez mais conquiste espaço e receba as verbas necessárias para continuar seus investimentos"...Heloísa nos siz isso e acrescenta a questão da ação e gestão escolar como peça fundamental para o bom funcionamento e qualidade do ensino; caracteriza-o como "recheio" da torta magnífica.
Nos faz pensar que a Gestão Pedagógica é o recheio de um delicioso bolo, desejado e apreciado por todos. Se a Gestão Pedagógica é o recheio, entendamos que os demais setores são o apoio ou reflexo do recheio. Se a gestão funciona e é ativa, os demais setores estarão na mesma sintonia e o ensino, a qualidade na aprendizagem e a escola funcionem.
Quando a Secretária de Educação, professora Mariza Abreu, interroga-lhe com uma pergunta da CRE de Santana do Livramento sobre os recursos versus realidade nas escolas, a conferencista prontamente contribui: ..." Não existe receita...toda realidade é dinâmica! Não se é ou não é...é preciso adequarmos a gestão à realidade vigente".
Coloca o Prêmio Gestão como um forma de exaltar, valorizar e enfatizar as boas ações da escola x.Sob este aspecto a secretária contribui dizendo que o processo de competição que cerca os premiaodos, estimula o desenvolvimento humano e social. Os melhores merecem reconhecimento, uma vez que a natureza não é ética; o mais forte tem lugar e briga por ele, e conseqüentemente vence!
Não podemos excluir os piores nem defendê-los, pois ninguém vai desejar ser melhor se sendo pior recebe aplausos. Premiar é estabelecer as regras e apostar nos que não se saem tão bem, mas valorizar os esforçados dos que desejam fazer a diferença, afinal de contas, o ser humano tem capacidades e precisa superar os (seus) desafios.
Quanto a questão autonomia e autoritarismo, é preciso deixar claro e observar, que na vida pessoal, profissional,etc., há quem goste que alguém mande; espera por isso, pois é confortável para quem é mandado.É cômodo!! Deixando livre, não se assume o compromisso. O ambiente deve auxiliar, uma vez que todos os envolvidos no processo devem FAZER A SUA PARTE!!
O gestor deve solicitar, reivindicar nunca pelo confronto, mas jamais pelo conforto. É preciso que a gestão pedagógica entenda que o que mais importa na escola, é desenvolver e lutar pelo espírito de colaboração.
Esses ainda são alguns dos problemas das escolas, pois a tomada de decisão requer ousadia e confiança, mas acima de tudo trabalho coletivo e ambiente solidário.
É dever da escola ser autônoma; ter autonomia para dirigir o processo, pois assim chegará onde a sociedade espera que a escola chegue. A escola só funciona quando é autônoma e faz cobranças...o gestor deve gerenciar, mas visando sempre a qualidade e crescimento do todo.

quinta-feira, junho 28, 2007

Navegue longe das pragas

Os ataques de vírus mudaram de perfil há três anos. Os criadores saíram da era romântica da disputa. Vírus era coisa de adolescente. Hoje, as pragas viraram negócio de quadrilhas especializadas em roubo financeiro. Empresas que criam antivírus estimam que de 65% a 90% de todos os e-mails que transitam pela web são spam ou contêm malwares.
Por isso, é indispensável que estejamos atentos ao que executamos em nossas máquinas, uma vez que somos vítimas desses indesejáveis espiões.
Leia!!!

Idosos querem navegar na internet

Pesquisa Datafolha mostrou que 41% dos idosos gostaria de aprender a navegar na internet. Entretanto, apenas 12% dos idosos fazem algum curso e aprendem coisas novas. A maior parte deles é excluída digitalmente. Cerca de 45% têm computador em casa, mas só uma parcela de 19% utiliza a máquina. Apesar disso, a maioria acha positivo aprender a usar o computador na terceira idade, e associa os benefícios desse aprendizado à internet, vista e utilizada principalmente como fonte de informações e conhecimento e meio de comunicação com amigos e familiares.
Leia a matéria completa clicando aqui!!!

Um sonho encaixotado

Como diria Durkhein, o objetivo da educação não é o de transmitir conhecimentos sempre mais numerosos aos alunos, mas o “de criar nele um estado interior e profundo, uma espécie de polaridade de espírito que o oriente em um sentido definido, não apenas durante a infância, mas por toda a vida”(1890, p.38 / Morin, 2002 p. 47).
Refletindo sobre as inúmeras aflições relacionadas à qualidade de ensino, deparo-me com uma problemática,talvez a maior: recurso finaceiro e descaso.
Lendo a Zero Hora de 26 de junho de 2007, percebi mais uma vez o caos na educação voltado à inclusão das tecnologias:"Um sonho encaixotado"...essa era a manchete inicial da reportagem.Mais uma vez,nós,professores,escola e alunos, ficamos diante da burocracia!! O atraso na utilização de computadores na escola de Três Arroios é um exemplo,dentre outros, dos problemas que afetam, atrasam e impedem a melhoria na qualidade de ensino em nosso estado.
Leia a reportagem na íntegra aqui.

terça-feira, junho 26, 2007

Tecnologia e transformação

A tecnologia impulsiona transformações culturais e entre estas transformações emerge a necessidade de o indivíduo desenvolver habilidades essenciais de cooperação e interação, qualificando os profissionais para atuarem na sociedade contemporânea.
A educação, atenta às transformações socioculturais, investiga as implicações que as tecnologias de interação oferecem para o desenvolvimento de novas condições de aprendizagem e,a partir das inter-relações entre comunicação, educação e tecnologias digitais, o conceito de interatividade é redimensionado, oferecendo uma dinâmica de cooperação às propostas de ambientes de aprendizagem.
A utilização de recursos tecnológicos, como a Internet, é um estímulo na construção do conhecimento, onde o aluno ao ser convidado a interagir nesse ambiente, vê-se desafiado e estimulado a contribuir no desenvolvimento do mesmo, expressando suas idéias, dúvidas e convidando os colegas ao diálogo, alimentando assim, a dialética da comunicação.
É preciso que o professor oportunize ao aluno um trabalho ativo e constante com a mídia. O educador precisa entender que o trabalho em parceria com as ferramentas dispostas na rede, agiliza o processo da descoberta do conhecimento, justamente pelo seu caráter flexível, no sentido das trocas serem imediatas.
O comprometimento do professor deve ser diferente daquele "modelo" de sala de aula, onde nem todos alunos manifestam-se, isto é, deve voltar-se para a troca, cooperação, equilibração, desequilibração. É necessário que as trocas aconteçam e possibilitem crescimento coletivo, criticidade, visão, reflexão...autonomia.

Ambientes Cooperativos de Aprendizagem

A telemática está revolucionando os conceitos de tempo e espaço na comunicação entre as pessoas, no acesso à informação, na produção e na construção do conhecimento. É a Internet, dentre os recursos telemáticos, que pode propiciar a criação de ambientes ricos, motivadores, interativos, colaborativos, cooperativos e de comunicação síncrona e assíncrona rápida e de custo relativamente baixo.
No entanto, percebe-se que a Internet tem sido predominantemente utilizada como um canal de transmissão de informação, indicando assim uma subutilização deste meio. Acredita-se que uma utilização mais significativa, deva incluir conceitos e atitudes do tipo: interação, troca, intercâmbio, comunicação bi ou multi-lateral, negociação, colaboração e cooperação. Reforçando esta idéia Riel (1997) diz que a Internet não deve ser mais pensada como um “lugar” ou como uma “highway”, uma rodovia mas sim como lugar onde pode-se criar novos delineamentos sociais. Uma comunidade, uma construção entre pessoas que partilhem metas, valores e práticas comuns.